Arqueologia comprova Sodoma
Arqueologia comprova Sodoma
Evidências do relato bíblico foram encontradas em escavações próximas ao Mar Morto
A passagem bíblica da destruição das cidades de Sodoma e Gomorra por Deus é tida como lenda por muita gente. No século 20, arqueólogos trouxeram a verdade à tona.
Não só localizaram Sodoma, como também encontraram evidências de que o local foi destruído por fogo e enxofre, como descrito nas Escrituras.
Na própria Bíblia, alguns de seus protagonistas reconhecem a verdade sobre a saraiva que fulminou as cidades na área do Mar Morto. Amós foi um deles:
“Subverti a alguns dentre vós, como Deus subverteu a Sodoma e Gomorra, e vós fostes como um tição arrebatado do incêndio; contudo não vos convertestes a mim, disse o SENHOR.” Amós 4:11
Outro foi o próprio Senhor Jesus:
“Em verdade vos digo que, no dia do juízo, haverá menos rigor para Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade.” Mateus 10:15
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Para quem pedia evidências fora da Bíblia, elas existem.
Na década de 1960, o arqueólogo Paolo Matthiae e o paleógrafo (especialista em escrita antiga) Giovanni Pettinato, ambos da Itália, chefiaram a equipe que descobriu a antiga cidade de Ebla, no norte da Síria (foto acima), principal cidade daquele reino no 3º milênio antes de Cristo (a.C.). Como era comum às metrópoles do Antigo Testamento, lá havia uma importante biblioteca, na qual foram encontrados cerca de 17 mil tabletes de cerâmica com textos cuneiformes. Um deles cita cinco cidades do Vale de Sidim, na mesma ordem em que aparecem no texto de Gênesis 14:2,8: Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar.
O fato de Ebla ter registros sobre tais localidades era compreensível, pois a cidade era um grande centro comercial, com relações econômicas com várias outras do Oriente Médio.
Se muitos homens da ciência prestassem mais atenção à Bíblia antes de a recusarem como confiável, teriam muito de seu trabalho facilitado. A Palavra Sagrada já dava dicas da localização de Sodoma no Vale de Sidim, na margem do Mar Morto, hoje no território da Jordânia (Gênesis 14:3), como mostra a foto ao lado, no ponto em vermelho.
Em 1924, aquele que é tido como o fundador do que chamamos hoje de arqueologia bíblica, o norte-americano William Foxwell Albright, explorou em Sidim a antiga cidade de Bab Edh-Dhra com seu colega Melvin Kyle. No local, encontraram resquícios de um santuário que seria de um período entre o 3º e o 2º milênios a.C., de construção canaanita. Na década de 1960, a equipe de outro norte-americano, Paul Lapp, recomeçou as escavações no local e encontrou, a 1 quilômetro do que era o centro da cidade, seu grande cemitério. Lapp e Albright ligaram os pontos e concluíram que lá ficava Sodoma, por vários motivos baseados nos achados, um em especial: nas escavações, foram reveladas sobre as ruínas e artefatos camadas de cinzas com alguns metros de espessura.
Se em Bab Edh-Dhra as cinzas eram presentes, no cemitério, uma área descampada a cerca de mil metros, as evidências eram ainda mais claras. Na parte mais antiga da necrópole, tumbas bem profundas continham centenas de corpos (em uma delas havia cerca de 250 esqueletos). Na área mais recente, a que data da época da destruição, o estilo de sepultamento era bem semelhante ao de muitos dos cemitérios atuais em vários países: covas individuais e não muito profundas, sobre as quais eram erguidas pequenas casas mortuárias.
Acontece que aquelas casas mortuárias estavam todas queimadas, o que é bem comum encontrar em ruínas de cidades devastadas por guerras. Só que havia uma evidência curiosa: os indícios mostravam que o fogo começara de fora para dentro, bem como de cima para baixo.
Gênesis deixa bem claro que Sodoma foi destruída por fogo e enxofre caídos do céu, assim como a planície em volta delas:
“Então o Senhor, o próprio Senhor, fez chover do céu fogo e enxofre sobre Sodoma e Gomorra.
Assim ele destruiu aquelas cidades e toda a planície, com todos os habitantes das cidades e a vegetação.
Mas a mulher de Ló olhou para trás e se transformou numa coluna de sal.
Na manhã seguinte, Abraão se levantou e voltou ao lugar onde tinha estado diante do Senhor.
E olhou para Sodoma e Gomorra, para toda a planície, e viu uma densa fumaça subindo da terra, como fumaça de uma fornalha.” Gênesis 19:24-28
O enxofre providenciou que a combustão continuasse por bastante tempo, após a chuva de fogo instantânea.
Aliado ao trabalho dos arqueólogos, um estudo do professor John S. Lewis, da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, mostra que o relato bíblico tem tudo a ver com a queda de um cometa em fragmentos, incendiados ao entrar na atmosfera terrestre. Até mesmo o episódio da mulher de Ló ter se transformado em sal é contemplado na pesquisa.
Cada vez mais estudos de renomados homens da ciência tementes a Deus confirmam a Palavra Sagrada.
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