Baixa da atividade do Sol preocupa cientistas, enquanto outros veem um sinal do Apocalipse
Alguns estudiosos falam que uma prova disso é o fato de que os invernos serão bem mais frios que o normal de agora em diante, como acontece
atualmente no Hemisfério Norte.
Especialistas de todo o mundo temem que o Sol esteja entrando no período chamado Mínimo de Maunder: uma baixa na incidência das manchas solares e da atividade total da estrela – que, talvez não por acaso, coincidiu com a Pequena Era do Gelo.
Essa queda de atividade, quando se esperava que ela atingisse o máximo, está acontecendo numa rapidez fora do comum, segundo a comunidade científica. Em entrevista à rede inglesa de comunicações BBC, Lucie Green, cientista espacial da London College University, disse que “quando uma estrela se torna muito inativa, pode significar que está adormecendo”, descrevendo o Sol mais fraco como “uma bola dormente de gás no centro de nosso Sistema Solar”. Também à BBC, o físico Richard Harrison, do Laboratório Rutherford Appleton, em Oxfordshire, revelou-se extremamente surpreso: “Em mais de 30 anos como físico solar, nunca vi nada como isso.”
A incidência da radiação solar influencia a atividade de satélites artificiais e sistemas de comunicação baseados neles – como os aparelhos de GPS que usamos em automóveis. Os cientistas estão estudando como esses sistemas operarão nessas novas condições e outros efeitos – esperam, por exemplo, um aumento da Aurora Boreal, o belo espetáculo de luzes nos céus do extremo norte do planeta (foto ao lado).
Há quem veja na baixa incidência solar um claro sinal do Fim dos Tempos:
“Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados.” Mateus 24.29
Ela e outros fenômenos espaciais prestes a acontecer são claramente citados na Bíblia, como parte da Grande Tribulação: além do Mínimo de Maunder, também está prevista para breve, a começar em 2014, uma sequência de eclipses lunares totais – que muitos creem ser as chamadas Luas de Sangue citadas em Apocalipse.
Saiba o que estranhos fenômenos atuais têm a ver com os sinais do Fim dos Tempos
Será que você está preparado?
“Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio grande terremoto. O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda, como sangue” Apocalipse 6.12
Já está acontecendo o que está previsto no trecho de Apocalipse que diz respeito ao sexto selo, pelo menos conforme o que estudiosos do assunto declaram em entrevista ao site World Net Daily (WND), dos Estados Unidos.
Em se falando de grandes terremotos, o mundo ficou alarmado com o enorme tremor que arrasou o Haiti em 2010, cujos danos o povo local batalha até hoje para resolver.
A última parte do versículo acima tem chamado mais atenção de quem analisa a fundo a Bíblia e da comunidade científica: desde 2008, tem acontecido uma raríssima sequência de eclipses lunares e solares que terminará em 2015.
O mais curioso é que os mesmos fenômenos aconteceram na época de passagens-chave da história bíblica e de Israel ao longo dos milênios, como a destruição de Jerusalém e do Segundo Templo, no ano 70, assim como importantes datas para aquele povo, como a Festa dos Tabernáculos e o Ano Novo Judaico em algumas épocas.
Lua de Sangue
O fenômeno conhecido como Lua de Sangue, na verdade um eclipse total que confere cor avermelhada ao satélite natural da Terra, escurecendo-a – como o da foto acima, de 2011 –, tem sido frequente nesse período de 7 anos, assim como eclipses do Sol, que escurecem totalmente o astro por alguns momentos. A frequência vai aumentar: nos próximos 2 anos, estão previstas quatro luas de sangue, que merecem atenção especial por coincidirem com datas judaicas como Páscoa (o Pessach) e Tabernáculos.
Segundo o escritor cristão norte-americano John Hagee, esse raro grupo de quatro luas de sangue é chamado de “tétrade” – quatro eclipses lunares totais sucessivos, sem eclipses parciais intermediários, separados entre si por 6 meses lunares (seis ciclos completos da Lua). Esses números aguçam ainda mais a curiosidade por serem três intervalos de seis ciclos, o que forma um número bem conhecido de quem lê o Apocalipse com atenção: 666.
Hagee, aliás, é autor de um livro que foi best-seller na lista do jornal The New York Times nos Estados Unidos em 2013: Four Blood Moons – Something is About to Change (“Quatro Luas de Sangue – Algo está prestes a mudar”, em tradução literal), analisando a tétrade que acontecerá em 2014 e 2015 amparado em registros históricos e pesquisas da NASA, a agência espacial norte-americana.
Em 2014, as Luas de Sangue acontecerão em 15 de abril e 8 de outubro. Em 2015, em 4 de abril e 28 de setembro. Essas datas coincidem mesmo, nos 2 anos consecutivos citados, com as próximas festas de Pessach e Tabernáculos, o que torna essa tétrade diferente das anteriores – ao longo dos últimos 2 mil anos, só aconteceram 8 tétrades.
Vale lembrar que o calendário judaico foi elaborado segundo os ciclos da lua, enquanto o gregoriano, que nós usamos no ocidente, foi feito com base na posição da Terra em relação ao Sol ao longo do ano. Portanto, a relação dos acontecimentos bíblicos pontuados por fenômenos lunares não é absurda, como alguns pensam.
Os eclipses solares (como o da foto ao lado) também têm a ver com a Lua, já que acontecem quando o satélite se interpõe entre o Sol e a Terra, “tapando” o disco da estrela que vemos em uma faixa da superfície do planeta, “apagando-o” por um período em pleno dia.
Os eclipses da história de Israel
Segundo o WND, uma série de eclipses (lunares e solares, totais e parciais) aconteceu entre o final do ano 69 e início do 70 – esse último, quando o Templo de Jerusalém foi destruído pelos romanos –, todos coincidindo com datas religiosas judaicas.
Conforme outras informações do mesmo site, a tétrade mais recente aconteceu no biênio 1967-1968, quando Israel reconquistou Jerusalém na Guerra dos 6 dias. Antes disso, foi na década de 1940, quando o Estado de Israel foi criado. Voltando na linha do tempo, não aconteceram tétrades nos séculos 19, 18 e 17, mas houve uma no século 15, quando os judeus foram expulsos da Espanha.
Outras fontes da mesma matéria do WND referem-se a sinais ligados aos eclipses, como guerras no Oriente Médio e colapso econômico em alguns países-chave da conjuntura mundial.
Tanto em seu livro quanto numa entrevista que concedeu em 2013 à rede de tevê Fox News, John Hagee afirmou que o Fim dos Tempos pode estar mais próximo do que pensamos.
“Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados.
Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória.” Mateus 24.29,30
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